quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cama



A poesia é para ela...
Que compreende num semblante o cansaço dos meus vulcões.
A poesia vai pra ela que cheia dos seus panos sustenta os meus prantos e me faz ninar.
A poesia agora é dela que de seus longos ombros travesseiros me ajuda a sonhar.
A poesia sempre será dela que fidelíssima ao seu papel, até o fim de minha vida, me ajudará a deitar.
A poesia é para ti: minha cama...

(Rodolpho Moraes)

Um comentário: