(Foto de Jonathan Jacorsen)
O que é a distância senão o supremo vazio físico daquilo, ou daqueles que tínhamos.
Que tanta força ela tem que não nos deixa rememorar sem dor os nossos filmes...
Longas e curtas metragens, que a doce senhorita de nome lembrança nos vêm ofertar.
Queres então saber o nome real de tal distância?
Ela chama-se saudade. E por ter tanto e carregar tanto sentimento consigo,
Até hoje não se conseguiu traduzí-la...
Mas para que traduzí-la? Talvez todo o seu encanto e fúria fossem dissipados na fração de um choro.
Para que? Por que? Poetas, compositores, deixem-na sem tradução.
Precisamos proteger nossos sorrisos o máximo que pudermos,
Afinal de contas não existem antídotos, nem vacinas contra ela.
O máximo permitido, é questionar se ela é de fato necessária
E se de fato ela ajuda em alguma coisa dentro de nós.
Por isso vos falo: nostalgia não é canção. É apenas a regência da perda por nós obtida.
É um furacão silencioso que nada tira do lugar, a não ser aquilo que mais desejamos naquele instante.
É a dor quase que palpável revestida de solidão.
É a alegria do ter tido retratada num sorriso amarelo.
Distância, saudade e nostalgia, não há como fugir, mas há como amenizá-las.
Lindo demais!!! Parabéns pelas colocações que ao meu ver, são perfeitas!!! Abraços!!!
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