quarta-feira, 30 de maio de 2012

O meu qualquer coração...


Olhos em prosas de sol
E amarelos em trovas novas
Lá onde o riso tenta ecoar
E o choro vira canto, vira canção...
Talvez seja assim, talvez seja ali
Que realmente o amor comece...

Ou talvez seja a hora exata de amar...
Mesmo em prosas e trovas
Mesmo tendo vivido os restos
E tendo sobrevivido a tanto...
E assim, os expurgos de solidão se esvaem
Quando a esperança ensaia seu sorrir.

Basta então o ensaio da tal...
E um único e ínfimo raio de sol
Quente, fervente de pura vida
Para fazer qualquer coração bater
O meu qualquer coração...

Vinde então sorrisos em ecos
Donas prosas e donas trovas
Cantos e doces canções
Esperança em risos
E todo o quente e fervente
Do dia inteiro de único sol...

(Rodolpho Moraes)

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