terça-feira, 20 de novembro de 2012

Por um triz


Mesmo assim,
Desse jeito,
Em minhas mãos
Ficou o resto
Do movimento.

Nada retilíneo
Do que era amar
Do que era amor.

Agora volta
Sem revolta
Com esperança
Que não cansa
De querer
O que um dia
Se quis...
Amar nem que seja
Por um triz...


(Rodolpho Moraes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário