quarta-feira, 22 de maio de 2013

Bolas e merda



Hoje a poesia
É regida pela fuga!
Fuga do convívio,
Que vai do "Ora bolas"
Até o "vá a merda"!

Tal esdrúxula poesia,
Deve ser libertada...
Nem tanto pelas bolas,
Nem tampouco pela merda!

Contudo e entretanto,
Entre as bolas e a merda,
Liberto assim meu stress
Sem ofender a ninguém,

Mesmo a saber que:
Atingiram-me nas bolas,
Ao mesmo tempo em que
Mandavam-me a merda!

(Rodolpho Moraes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário