Hoje a poesia
É regida pela fuga!
Fuga do convívio,
Que vai do "Ora bolas"
Até o "vá a merda"!
Tal esdrúxula poesia,
Deve ser libertada...
Nem tanto pelas bolas,
Nem tampouco pela merda!
Contudo e entretanto,
Entre as bolas e a merda,
Liberto assim meu stress
Sem ofender a ninguém,
Mesmo a saber que:
Atingiram-me nas bolas,
Ao mesmo tempo em que
Mandavam-me a merda!
(Rodolpho Moraes)
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