quinta-feira, 30 de abril de 2015

Perpétua Condenação



Prisão sem grades,
Ali me tranco...
Algemas que não vejo
Beijo que não sinto!

Trancafiado fico,
Numa sala pequena
Na saudade do que nunca tive,
Imerso apenas no olhar.

Eis a condenação...
Foi-se a alforria!
Eis a máxima pena
Nos meus mínimos...

Adeus libertinagem,,,
Trancados fomos!
Perpétua condenação
Do que jamais terei...

(Rodolpho Moraes)



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