segunda-feira, 5 de março de 2012

O amor...


Não existe amor que se possa medir
O amor é para ser sentido e não mensurado.
Amor não fere, arranha, castiga, ou desmonta
Amor cura, faz brilhar, perdoa e constrói.
Amor incendeia sem fogo e enxágua sem água
Amor encandeia com um feixe e nunca faz cegar
Mas faz mudar o impossível... Ah se faz...
O amor é música que nos faz cantar
É a melhor parte, é o refrão...
Amor é quietude é camalria
Em meio a um turbilhão...
O amor tem cor e, não é o cinza
É o vermelho mesmo...
Vermelho sangue, vermelho coração.
O amor é de fato e não de costume
Não se costuma amar, apenas se ama e só.
Pontos finais...
O amor é verbo conjugado a dois,
Sempre a dois...
Amor é isso e nunca aquilo
Pois o amor é certo, é aqui, nunca ali
Distante...
O amor é um pedir de desligar as luzes
É um "vem pra cá ficar comigo"
É um segurar de mãos firmes
É um mesmo tom para duas respirações.
É ceder...
É buscar a própria felicidade
Na realização do outro.
É ter convicção do que se quer
E mais...
É correr atrás
Sem desistir
Sem lamentar
É recomeçar sempre que precisar
Tendo fé e olhos no alto.
Amor, é nunca se sentir só...
E torna-se incrível
Por ser totalmente simples
E gigante,
Por caber num coração...
E sua melhor definição é essa:
Amor só se compara a uma coisa...
Ao próprio amor.
Só quem já amou saberá definí-lo.

(Rodolpho Moraes)

2 comentários: