sexta-feira, 21 de setembro de 2012
A espera do ontem...
Consegui nos ver ali, no ontem e no amanhã.
Não creio ter vivido a empolgação novamente,
Pois sei dos riscos...
Mas estava ali, tão claro.
Resta então esperar, rezar, buscar
E todas as coisas boas com “ar”...
Por isso, não conversarei com essa angústia
(Aguerrida dentro de mim),
Ela é péssima conselheira...
O mesmo faço com o egoísmo que,
Mesmo a argumentar coisas a meu favor,
Não sabe silenciar e me ouvir de fato.
Quero a compreensão que de alguns poucos terei.
Por isso grito sem usar minha voz.
São minhas lágrimas que cantam,
O que meu coração lapida nesse dia chamado agora.
O que já não está inteiro, a princípio, ainda me entristece,
Contudo ainda existe e vive e, se vive,
Ainda é meu e vou buscar. Foi DEUS quem me deu...
Mas antes, é preciso viver aquilo que não se sabe,
E decidir por vez por aquilo que se quer,
Ou que um dia se quis, espero eu.
Agora, é hora de guardar vontades,
De deixar subsistir o que se quer,
Para que o futuro aconteça.
E nessa espera incômoda resta a mim e a ti,
Usar o “ar” e rezar com fé,
Construir o tripé e assinar o papel em branco
Que fica sob a mesa de DEUS.
(Rodolpho Moraes)
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