sábado, 22 de setembro de 2012

Morte


Hoje ouvi minha avó chorar.
Sabia que era um choro de morte
Daqueles inconfundíveis
Ela perdera o irmão...

O silêncio do Sábado corriqueiro
Foi quebrado por um coro de lágrimas
O berro de dor faz sangrar os ouvidos
E o consolo parecia impossível...

É nessas horas em que pensamos na vida
Em que pesamos na balança do coração
O que realmente importa e quem importa
Tal reflexão beira o inevitável...

O que dizer? O que fazer? Perguntas...
"Porques e para ques" engrossam o coral
E o desnorteio do coração é quem segura o volante...
A perda dói e o choro a concretiza
E assim a vida segue seu curso.
Aproveite-a quem quiser, quem souber...

(Rodolpho Moraes)

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